Instituição fria e escura. Era quase possível sentir o ar gélido pairando no ar. Olhos iriam se encontrar, almas iriam se debater. Mas afinal, eu estava ou não preparado?
Palavras sábias soaram em meus ouvidos “- aqueles que são seus verdadeiros amigos estarão com você, os que não te aceitarem, é porque nunca te amaram de verdade”. Com essas palavras unidas à alma, segui, andei, lutei e venci. Naquele momento um pseudônimo de humor sarcástico e mal compreendido morreu, mas outro nasceu, consciente e mais ético.
Já era fim de noite, aquele ambiente outrora habitado por um montante de pessoas, agora estava só. Mas foi nesse local desprovido de alunos que uma professora impensadamente ensinou-me algo, professores são como alunos. Independente do cargo que ocupam ou da importância que as pessoas os agregam, eles são humanos, como nós. Sim, humanos que sentem dores, choram e se emocionam. Tal situação deixou claro para mim que nós humanos somos fracos sozinhos.
Nos dias atuais, não é mais preciso ser filósofo ou pastor para dizer que precisamos uns dos outros, independente se enxertam gozo em nosso ego ou não.
Hoje, apesar de chegar em casa num período mais tardio, mais cedo prossigo a aprender sobre o amor.
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